quinta-feira, setembro 06, 2012

QUE INDEPENDÊNCIA QUEREMOS?

QUE INDEPENDÊNCIA QUEREMOS? No dia 7 de setembro de 2012, completamos 190 da Independência do Brasil em relação ao Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Filho de militar, e ex-aluno de uma escola militar brasileira, tenho em minha mente viva a memória da importância desta data, dos desfiles cívicos, do cântico do Hino da Independência em formaturas militares, e da força da letra daquela canção. Mas fico a me questionar se realmente somos, em pleno século XXI, realmente independentes. Chego a conclusão que não! Somos independente em relação a um contexto histórico e político do século XIX a ser comemorado pelos 190 anos. Passados tantos anos ainda somos escravizados, e dependentes de uma casta de políticos descompromissada com a realidade nacional. Me orgulho de ser brasileiro, me orgulho de amar meu país e minha nação, me orgulho de ser patriota; mas me envergonho da nossa classe política que faz com que a maioria da população brasileira seja condenada a usar os grilhões das sobras de administrações públicas corruptas, ineficientes, ineficazes, e sem transparência. O pior é que não é de hoje que isto nos acomete, como um câncer que passa de geração para geração, corroendo até mesmo sentimentos como a esperança. O sete de setembro, deve ser visto como um dia de reflexão. Reflexão de sabermos se realmente desejamos ser independentes, humanos, prósperos, patriotas, e destemidos. O sete de setembro deve ser o Dia do Basta, pelo fim de nepotismos, falcatruas, corrupção, conchavos espúrios, para que deixemos de ser meros espectadores da história que nos acompanha e que seguirá com as gerações futuras. Temos que, unidos e com espírito crítico, buscar mudar a realidade deste país, desta nação. Devemos cobrar educação de qualidade, voltar a ensinar valores de cidadania e patriotismo nas escolas, nas ruas, campos e construções como já dizia a canção, somos todos iguais, braços dados ou não. A atual situação política do Brasil; que se consolida no limbo obscuro com a falência da maioria de nossas instituições de nossos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário; deve ser enfrentada com a invocação dos valores da letra do refrão do Hino da Independência: “ Brava Gente Brasileira! Longe vá temor servil. Ou ficar a Pátria Livre, ou Morrer pelo Brasil.” Isto deve estar vivo e latente dentro do coração de cada brasileiro de modo que possamos extirpar das representações políticas aqueles que não amam esta amada Pátria. Que possamos cantar com fervor a bela letra de nosso Hino Nacional quando diz: “Mas, se ergues da justiça a clava forte, Verás que um filho teu não foge à luta, Nem teme, quem te adora, a própria morte.” Somente com esta consciência poderemos fazer a velha máxima jurídica de que: “Todo poder emana do Povo, e em nome dele será exercido”. E o caminho mais Justo, Perfeito, Igualitário, Livre e Fraterno é através do voto consciente e crítico em nossas eleições. Avante!

terça-feira, setembro 04, 2012

REFLEXÃO SOBRE O TURISMO

Fortaleza, sem dúvida, é uma pérola do turismo nacional. Cidade aprazível, acolhedora, bela por natureza, e não pelo markenting fácil de políticos descompromissados. A bela loira desposada ao sol. Belas praias, povo simpático, excelente culinária, boa música regional, e um lindo artesanato. Mas somente estes aspectos não garantem o crescimento do turismo em nossa cidade. É preciso mais. Não podemos pensar na ampliação do setor turístico de Fortaleza, sem contar com amplos investimentos públicos, dos governos federal, estadual e principalmente do municipal, pois é na cidade de Fortaleza que os turistas aportam. Além de nossos atrativos naturais e culturais, necessitamos de infra-estrutura para ampliarmos mais ainda a ocupação de nossa cidade por turistas nacionais e internacionais. Em menos de 2 anos estaremos sendo uma das cidades sede da Copa do Mundo de 2014. Mas me questiono se realmente estamos preparados para isto. Ao realizar viagens no Brasil, e no exterior, chego a conclusão de que não ainda não temos, em pleno mês de setembro de 2012, infra-estrutura de qualidade mínima de oferecermos uma recepção de qualidade aos nossos visitantes. Quando nós falamos de infra-estrutura de qualidade vai da micro à macro. Nas estruturas maiores ainda somos carentes de um atendimento hospitalar público de qualidade para os moradores da cidade, imagine para estrangeiros a nos visitar. Na macro estrutura ainda não temos um transporte de qualidade para a maioria dos fortalezenses, imagine para aqueles que nos visitam. Isto sem falar da péssima qualidade de nossas vias, estreitas e mal pavimentadas. Já nos reportando as estruturas micro que ainda faltam em Fortaleza, as mesmas passam do péssimo atendimento na maioria dos bares, restaurantes, casas de show e hotéis da cidade, que está ligado ao setor privado, mas que poderia contar com incentivos públicos para capacitação de mão-de-obra. Quanto as micro-estruturas mantidas pela Prefeitura de Fortaleza, temos um exemplo que é de causar vergonha a qualquer Fortalezense, e medo daqueles que desejam aproveitar das nossas verdes, calmas, e mornas águas das praias da Beira Mar. Naquele entorno, a atual gestão da Prefeitura de Fortaleza não está realizando a devida manutenção dos postos de Salva-Vidas que são guarnecidos pela Guarda Municipal de Fortaleza. Caminhando pelo local, podemos observar que os postos de observação para a salva guarda de vidas ao mar, estão abandonados, sem manutenção, e sem condições mínimas de utilização. Enquanto isto, os Salva-Vidas ficam sem condições de realizar bem seu trabalho de observação dos banhistas, e os banhistas ficam sem a garantia de que estão sendo monitorados para sua segurança. Em vez de tentar equacionar este problema, a atual gestão municipal oPorTunista fica apenas a fazer belas peças de markenting publicitário, tentando enganar a opinião pública com uma imagem de uma realidade inexistente. Somente sobre este exemplo, devemos ter uma reflexão sobre o turismo que desejamos em nossa cidade. Para melhorar devemos buscar uma nova feição para a administração pública municipal.