sábado, junho 23, 2012

REFLEXÕES DE NATALÍCIO

Hoje, 23 de junho de 2012. 41 anos se passaram desde que o pequeno Fernandinho nasceu no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro. Menino de infância saudável, amável e farta. Amor dos pais, brinquedos. Os anos passam muito rápido. O Ceará me recebeu de portas abertas. Aqui, desde os 7 anos já me sentia comunicador, pois fora o orador da turma do jardim de infância. E por falar em infância, que fase bela. De sonhos e fantasias inesgotáveis. O sorriso, a manha, o carinho, o afago. Fase melhor na vida de um ser humano não existe. Por isto as crianças devem ser amadas e respeitadas. Na terras Alencarinas, dei cabo ao meu crescimento como ser humano, homem, pessoa. Foi neste Estado que me acolheu, que descobri meus primeiros amores, as primeiras letras, as primeiras viagens, a primeira noite de amor e prazer. Foi em Fortaleza que conclui meus estudos, comecei a trabalhar. Aqui escolhi as profissões que amo, Direito e Jornalismo. Foi aqui também, que já homem feito, chorei pela perda de meu Pai. Foi aqui que chorei ao passar no vestibular, concluído as faculdades. Ah, Fortaleza, como te amo! Cidade que me fez amar as mulheres, respeitá-las e as desejar. Cidade onde conheci Deus, minha fé e praticas religiosas. Urbe onde comecei a dar meus primeiros passos como mágico amador. Metrópole onde fiz minhas primeira audiências, e onde fiz minhas aparições na TV. Fortaleza da boemia, do Cais Bar, do Alô Brasil, do Brasil Regional, do bar do Raimundo. Das noites a jogar conversa fora. Novos desafios se apresentam, não pela idade, mas pela mágica de poder continuar sonhando como um menino. E de poder como menino buscar o lado puro das coisas, valorizar aqueles que nos valorizam, e a saber respeitar aqueles que nos ignoram. É saber conviver com os invejosos, e ter o orgulho de ver amigos crescerem. Poderiam me perguntar se sou feliz, e eu diria que sim. Mas não plenamente. Ainda falta algo a mais. Não um casamento, que hoje virou algo descartável e de status social. Mas um filho,um grande presente de aniversário, sozinho ou com alguém que saiba que amor entre homem e mulher não é uma relação de posse. Uma criança, que eu possa olhar nos olhos todos os dias, amá-la, respeitá-la, e compartilhar um pouco do que ainda aprendo. Pois como homem menino ainda sou eterno aprendiz na veredas de sobrevivência da vida. Uma criança, que dádiva. Poder ensinar os valores que considero verdadeiros no dia a dia de um ser humano. Pode compartilhar meus segredos mágicos, ensinar a comunicação, a importância do saber o Direito, e até mesmo o pouco da língua japonesa que ainda está vida dentro de mim. Enfim, ensinar que ainda vale a pena Amar. E que os maiores valores que temos estão em nossa dignidade, honestidade, estudos, fé, respeito aos pais, nas viagens conhecendo novas culturas, e no valorizar o ser humano como obra da perfeição divina. Enfim, que venha mais um ano de vida, e se possível em 2013 com choro, fraldas, sorrisos e peraltices de um presente infantil vindo de Deus. Meu desejo está lançado aos quatro cantos do mundo, e ao Universo que conspira sempre positivamente aos nossos anseios com base em um plano traçado por um Grande Arquiteto que sempre servirei. Conhecimentos devem ser compartilhados, e um filho deve ser o melhor aprendiz. Enfim, é hora de ser menos egoísta, e dar a oportunidade de um irmão que virá como filho reencarnar, e cumprir sua missão!

terça-feira, junho 12, 2012

AMOR É AMAR!

O que seria o Amor, além de ser um sentimento presente ao longo de milhares de anos na vida da humanidade. Ah, o Amor! Cantado em versos e prosas. Exaltado em odes e músicas. Simplesmente Amor. O que seria dos humanos sem o sentimento do Amor? Estariam mais instintivos e violentos. O Amor, é o bálsamo que acalenta a alma e a fúria. O Amor encanta, o Amor canta, o Amor tem cheiro, gosto, e tato. O Amor poderia ser chamado de desvio da racionalidade por devaneios. Mas o Amor, pode também existir em uma certa racionalidade, que acreditamos possuir. Mas esta crença é quebrada quando o coração aumenta a pulsação, o nervosismo chega com a ansiedade de sentir, ver a pessoa amada, as pernas tremem e as mãos esfriam. Ah, o Amor! Sentimento nobre que nos acompanha desde pequenos. A imagem ainda é clara em minha mente da primeira paixão ainda no Jardim de Infância. Uma menina loira de olhos claros, e que durante um dia de setembro foi minha rainha. Mas lembro ainda, que o coração bateu mais forte em outra fase de minha infância ao voltar da escola caminhando com uma colega de turma. Eu confesso que não sabia o que fazer. Mas com certeza sabia o que estava sentindo. Era o Amor. Ao longo dos anos, somente quem amou de verdade, sabe o que é o Amor, em suas mais diversas facetas. A Primeira namorada, a descoberta de que o Amor também gera tesão, respiração ofegante, desejo, e vontade de consumar o ato. Tudo isto é Amor. E para quem não sentiu, fica difícil descrevê-lo. Reviver sensações... Ah, o Amor. O Amor de escrever cartões, dar flores, dar bombons, de sair para jantar, de viajar juntinho, de dormir agarrado. O Amor de se fazer planos que às vezes não se consumam. Uma vez perguntaram a um filósofo se existia felicidade. E este respondeu apenas que existem momentos felizes, que devem ser vivenciados intensamente no agora. Muitos destes momentos felizes tem por base o Amor. E por falar em momentos de felicidade com base no Amor, evoco os pensamentos do poeta Vinícius de Morais, que afirmava que o Amor “Seja Eterno Enquanto Dure”. Assim busquei em minha vida eternizar meus Amores nos momentos em que existiram. Hoje já são passado. Mas foram Amores intensos e presentes vividos no cinema, no carro, em praias, na serra, em viagens, em shows de mágica, no Brasil, no exterior, no hospital, no meu quarto, e no meu coração. Foram Amores, que seguiram seus destinos. Os Amores se vão. Novos Amores vêem. E esta possibilidade de se conhecer novos Amores é que transforma a vida mais mágica e intensa em um ciclo de constante renovação. Às vezes as pessoas estão casadas, noivas, namorando, mas não sabem o que é o verdadeiro Amor. Talvez nunca o tenham sentido com o coração a palpitar mais forte. Às vezes uma pessoa solteira, momentaneamente como eu, saiba quão bom é Amar. Amor se constrói. Amor se sente. Amor se distribui. Amor se conquista. Amor se dá. Amor se recebe. Mas nunca podemos colocar o Amor como desculpas para nossos erros, omissões ou falhas. Mas sempre deveremos colocar o Amor com alicerce de nossas conquistas e vitórias. É ele que nos faz sonhar. É o Amor que nos impulsiona rumo a novos objetivos. Ame sem medo, sem cobranças, sem posse, sem desconfianças. Simplesmente Ame e aproveite os bons momentos a dois. Por isto Ame, não só no passado. Ame sempre, no hoje que será amanhã, e que passará a ser ontem. Simplesmente Ame. Amor é Amar! Fernando Dantas.